21 de mai. de 2010

Sem mto o q dizer...

Meu poema preferido, tirada do fundo do baú (ano 2004). Preferida pq ela faz tdo o sentido pra mim...


Aparências


Aparências às vezes nos enganam,
Mas não pense você que sou assim
Não me engano facilmente
E sei muito bem o que acontece aqui
Então não tente esconder-se de mim.

Sempre sei o que você sente
Sorrisos falsos não me convencem
Seu jeito calmo nem é assim.
E esses seus olhos vazios
Te entregam e me deixam
Numa preocupação sem fim

E meus risos,
Já não tão felizes
Lhe pedem “não minta pra mim”,
Mas parece que você não entende,
Me olha e veja dentro de mim.

Veja que tento dizer,
Mas uma parede me prende...
E ela é você
É você com esse jeito fechado
E sempre mentindo pra mim.

Não tente dizer que não sofre,
Pois eu também sou assim.
Se acha que assim eu não sofro,
Não pense.

Pois como você
Tenho lágrimas que já não mais secam,
Tenho dores que parecem sem fim.
Sei bem o que ocorre aí dentro.
Pois o mesmo acontece em mim.

13 de mai. de 2010

Aliviada!

Ñ posso dizer q feliz, porém me sinto mais leve! Problema solucionado. Tdo realmente acabado! Me sinto livre de novo!
Bobona...
Tô querendo trazer um desafio, um objetivo para mim quanto ao blog. Pra vê se realmente volto a escrever...

Bem, enquanto ainda ñ penso em nada vou tirando meus poemas antigos do fundo do baú. Rsrsrsrs

Durante o passo (Inflando um momento)

Planando pelo momento
Descaso do movimento
Perpasso a musicalidade
Desfaço a casualidade do acaso

Propondo, passo o peso
Descanso e mudo o eixo
Pausa sóbria do som (...)
Distraio e desarticulo o tom

Pintando por todo o espaço
Driblando, criei novo passo
Pontuo o som das cores,
Domino um arco-íris de poses

Passado piruetas funilares
Desvio o desespero pros ares
Partituras desvendam meu pranto

Dois passos, não aguento
E danço...

(27/08/2008)